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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

19 DE AGOSTO: QUATRO MESES...

Hoje faz 4 meses que sigo incrédula, desistindo, resistindo, sentindo, dormente...

Vivo suspensa em uma espécie de torpor que me deixa contemplando a minha vida como se ela não fosse mais minha. Assisto do alto como se a pessoa que está aqui não fosse a mesma que esteve com você ou não é a mesma que estará vivendo mais à frente. Quem me vê seguindo não sabe que seguir é a única opção, não se tem escolha quando a morte leva de você, além da pessoa amada, todos os planos e coisas sonhadas que não serão mais vividas como queríamos. Dói, às vezes intensamente como no dia da sua partida, às vezes mais brandamente (raras vezes). Poucas vezes me senti confortável durante esse tempo. Bem ainda não sei quando efetivamente estarei. A sua ausência é uma coisa que está comigo e seguirá pra sempre em mim.








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