Ela achava que era flor
Tinha raízes bem fincadas
Mas sentia-se, por vezes, borboleta
Mal sabia que era casulo
Estava prestes a voar
Por isso a cabeça vivia no ar
Os pés no chão
E o corpo nadava como peixe.
No ar encontrou a liberdade
Nas raízes o solo firme para o pouso
E nas águas a flexibiliade para não quebrar.