1 1

quarta-feira, 13 de abril de 2011

DE POÉTICA A PATÉTICA

Louca!
Colocas tudo a perder.
Dizes palavras demais,
Pensas muitas bobagens.
Todos se calam,
Tu te amarguras.
Atropelas a vida
Por um desejo insano.
Queres algo palpável,
Mas não consegues esperar.
No silêncio alheio,
Tu vês rejeição e solidão.
Estúpida!
Não consegues ser normal,
Tua boca se cala
Enquanto tua mente grita.
Não percebes que erras?
Por que não te controlas?
De poética passas a ser patética!

(22/01/2008)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

SEM REFLEXO

Espelho quebrado
Imagem distorcida
Sonhos frustrados
Sombras de amores
Vivendo só
alimenta os seus horrores.
Suas culpas
Nunca são suas.
Os erros cometidos
São sempre alheios.
Poda a vida ao seu redor.
Flores murchas
Secas por ar,
por liberdade.
Só encontra pisadas,
que são feitas de palavras
e deixam rastros invisíveis,
profundos e doridos.
Dessa prisão não há libertação,
só algemas.



(15/03/2011)