Ah! Doce sonho de se ter...
Ouvi o que muito desejava,
Que ele também assim
Sem limites me amava.
Me dizia entre beijos soltos
Que era o medo que o segurava
Para não se entregar
A esse amor que imaginava
Não ser sincero e real.
Nos anseios íntimos
O meu amor se renovava
Sempre na esperança
De que por mim ele esperava.
Mas... O sonho se desfaz...
E a realidade cruel como a morte
Revelou-se muito mais forte
E sufocou-me com o fato
De achar que não tenho sorte...
(14/09/2002)