Os sabores que guardo em mim
São de histórias que não tiveram fim.
Será que tiveram começo
Ou terão sido só tropeços?
Tombos de um coração carente
Que quase nunca é decente?
É falto de senso,
Perde-se no próprio laço,
Não sabe censurar.
Entrega-se fácil querendo amar.
Desconserta-se com um beijo,
Abre-se para o desejo,
Desperdiça sonhos.
E nessa perfídia segue,
Até que os olhos “se abrem”,
E o ilusório coração tolo
Tranca-se e anseia consolo.
(02/09/2002)
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