A dor da perda, da ausência, da saudade
embriaga, entontece, desnorteia,
tira a sobriedade, a lucidez.
Os dias continuam nebulosos,
o desamparo e o abandono
são companheiros constantes.
Sinto-me nauseada
e o que está enjoando
é a dor que precisa ser vomitada.
Frustração, exaustão, fraqueza,
cansaço, vazio, irracionalidade.
Não consigo assimilar,
não consigo aceitar,
mas é inevitável.
Sua partida é real e permanente,
estupidamente crua e imutável.
Sigo dilacerada,
tentando costurar os retalhos,
colar os pedaços,
juntar os cacos.
Um dia de Cada vez Meu amor❤️
ResponderExcluirObrigada, minha querida.
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