Ouvi uma voz chamando...
Fui atender.
Surpresa fiquei.
Era ela pedindo para entrar,
Mas já não estava cá?
Qual não foi a decepção
Ela continuou pedindo.
Eu, com as chaves na mão,
Não consegui abrir a porta.
Não sabia a chave certa!
Ela esperaria eu abrir?
Minhas mãos atadas
Pelas teias da dúvida,
Pelas cordas do medo
E pelos fios das decepções,
Não se moveram do lugar.
E ela continuou pedindo:
– Deixa-me entrar?
E eu, aflita, respondi:
– Espera, vida, eu deixo você entrar,
Só não sei qual chave usar...
25/03/13
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