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domingo, 8 de maio de 2011

RELÓGIO

No tique-taque do relógio do tempo
Bate em descontrole um coração.
Horas acelerado,
Horas calmo e atrasado.
A ausência enfraquece o ponteiro
E a batida da saudade
Quase quebra a engrenagem.
O anseio enferruja as peças
E a bateria quase perde a validade.
A presença anuncia o alvorecer!
No sorriso o brilho do sol da manhã,
No olhar o calor do dia ao meio,
Nos negros cabelos o anoitecer aconchegante.
Horário de sonhar e realizar,
Os ponteiros se afinam,
A engrenagem trabalha firme
E a bateria está carregada.
No tique-taque do relógio
Não há tempo, o tempo se fez tempo.
O agora é o tempo e o tempo é o agora.

                                                                        (05/05/2011)

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