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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ENGANO

Enganei-me!
Como o poeta
Também enganei-me.
O sorriso nunca foi real
Sinceridade jamais existiu
Dos lábios só mentiras
Foi o que sempre proferiu.
Enganei-me!
Discórdia e intriga
São a base da personalidade.
Uma moeda que nada vale:
Possui duas caras.
O que parece ser é irreal,
Pura utopia.
Enganei-me!
Por um tempo
Deixei-me enganar.
Acreditei nas palavras
Dei ouvidos aos lamentos
Não percebi o jogo
E finalmente soube
Enganei-me! 

(22/02/2011)

2 comentários:

  1. Quem foi que nunca se enganou, né? Eu já me enganei, mas foi a última. Todavia, como não se enganar? Acredito que a gente se engana quando age com o ego. Acho que o melhor remédio é estar em estado de oração, "comunhão", como queira! É saber que quem sabe é Deus e Ponto.

    Mas, o que seria da Poetiza se ela não se enganasse? Haveriam Poemas? Deus é quem sabe.

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  2. kkkkk, eu ia começar com a mesma frase do colega acima. então mudei:
    gio, como o próprio pessoa diz que o poeta é um fingidor, somos bem isso. fingimos não nos importar, importando-nos; fingimos esquecer, sem esquecer, não q fiquemos a espreita das lábias, mas sempre, por motivo qualquer, nos lamentamos por ter-nos deixado envolver em baixo golpe. Assim, quem nunca enganou-se q atire a 1ª pedra e seja o inventor da persona mais feliz do mundo: o desenganador de faces!

    bjins e até mais

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