Uma alma romântica
perdida no tempo e no espaço.
Envolta em seu próprio laço
de sonhos, anseios e frustrações.
Anseia o que parece que ninguém quer,
O que foi esquecido com as preocupações,
O que se tornou supérfluo, até descartável.
O que é trocado por momentos vãos
E podado pelos modernismos atuais.
Algo que pra ela é mágico, supremo, sagrado,
Tão desejado e tão demorado...
Ela apenas imagina a sua cor, seu cheiro
E não sabe que forma e gosto tem.
Continua a sonhar, até um dia encontrar
E poder desfrutar do real e concreto,
do sublime, perfeito e maravilhoso:
O AMOR!
(30/06/2006)
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